quinta-feira, 25 de junho de 2009

Individualidade Vs. Crise de individualidade




A identidade pode ser definida como sendo um conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma determinada pessoa. Este conceito, entretanto, está ligado às atividades da pessoa, à sua história de vida, ao futuro, sonhos, fantasias, características de personalidade e outras características relativas ao indivíduo. A identidade permite que o indivíduo se perceba como sujeito único, tomando posse da sua realidade individual e, portanto, consciência de si mesmo. Este conceito sempre tem preocupado o homem, desde os gregos antigos. A identidade não é só o que a pessoa aparenta, ela agrupa várias idéias como a noção de permanência, de pontos que não mudam com o tempo. Algumas destas características imutáveis são o nome da pessoa, parentescos, nacionalidade, impressão digital e outras coisas que permitem a distinção de uma unidade. A identidade depende da diferenciação que fazemos entre o “eu” e o “outro”., frases como “todo mundo faz” mostra que estou seguindo o todo e esquecendo de quem eu sou, logo minha individualidade e identidade.Passamos a ser alguém quando descobrimos o outro porque, desta forma, adquirimos termos de comparação que permitem o destaque das características próprias de cada um. As diversas abordagens têm opiniões diferentes a respeito da possibilidade de mudança da identidade ao longo da vida de uma pessoa. Um ponto importante a ser considerado é que fazemos parte de diversas organizações e, portanto, nossa ação é fragmentada. Somos o que fazemos naquele momento, em cada papel que desempenhamos, seja o de aluno, filho, amigo, irmão, e uma coisa não inclui necessariamente a outra. Cada atividade toma forma a partir de um personagem, que temos nas diversas situações de nossas vidas. Identidade é, para a psicossocial, movimento constante.
Quando falamos de identidade logo nos lembramos de quando fomos ao órgão responsável para que pudéssemos adquirir a cédula de R.G. Deparamos-nos com alguns procedimentos cíveis aos quais todos que desejam ter uma identidade “salvo com limitações” devam ter em mente: Foto, essa identidade mostrará aspectos físicos de quem a possua; Digital, retirada do polegar do individuo falando da marca peculiar e única que cada um tem, não existem duas digitais no mundo que sejam idênticas; informações de origem; nacionalidade; marca gráfica, falando de como esse individuo de intitula e como ele deixa sua marca, ou assim assume sua responsabilidade, confesso ter assinado tal documento, assinado: Fulano. Ser reconhecido com alguém neste mundo.
A adolescência é o período no qual surge a confusão de identidade. Questões como: O que sou?O que serei? Sou igual a meus pais? São levantadas e, somente quando forem respondidas, terá sido superada esta crise do ego. Fase marcada por escolhas conseqüências e responsabilidades.
O adolescente se influencia facilmente pelas opiniões alheias, isso faz com que ele assuma posições variadas em intervalos de tempo muito curtos. Este estágio pode fazer o ego regredir como forma de fuga ao enfrentamento desta crise. Nesta fase o individuo busca modelos diferentes do que ele experiência dentro de casa, visto que tem introjetado em si modelos paternais, e essa “fuga” de dentro de casa é em busca de novos modelos para sua personalidade, ele escolhera entre os modelos introjetados de seus pais e os modelos vistos nesse mundo exterior.
Lealdade e fidelidade consigo mesmo, com seus princípios aprendidos com seus pais, são características do desfecho positivo desta etapa, por mais que procurem e experimentem modelos diferentes, mas no final o que ira prevalecer é a lealdade e fidelidade consigo mesmo. Estes sentimentos sinalizam para a estabilização de seus propósitos e para o senso de identidade contínua. Devo saber quem sou, o que quero, em quem acredito, de forma que deixe minha marca por onde quer que eu passe, como a foto da identidade olhe para mim e vejam que sou luz e sal deste mundo, e que não importa o que os outros façam ninguém é igual a ninguém, e sou exclusividade de Deus.
O adolescente nesta fase vive um conflito de identidade, desse quem sou eu? Como devo proceder, e agir? Nesta circunstancia vemos o filho pródigo.
O primeiro passo que o adolescente dá em caminho desses novos modelos é a separação da relação com os pais, se volta para dentro de si, como no caso do filho pródigo que imaturamente pede a seu pai sua parte da herança, percebam, ele queria se separar “pseudo-independência”, por isso diz olha pai reparta a herança, quero o que é meu; o que ele queria mesmo que negando essa verdade para ele mesmo era sair no mundo em busca de novos modelos e ainda se afastar da lei paterna. Foi o que encontrou nessa busca, lá se deparou com novos amigos que o ensinaram a viver dissolutamente, amigos presente enquanto tinha bens materiais, toda riqueza adquirida por seu pai e passada a ele foi desprezada, e desperdiçada em deleites, não deu valor o que tinha em casa e em si, não deu valor naquele momento à sua identidade, pois o que tinha em casa era parte dele também. Não demorou muito até que ele conhecesse novos modelos e descobrisse a duras provas que não era o melhor a seguir, estava chegando às conseqüências de suas escolhas, ele próprio escolher sair de casa, agora prova da conseqüência, e sabia que era de sua responsabilidade; ele se encontra sozinho, com fome e frio, roupas e calçado desgastados pelo muito uso, sendo necessário que procure um emprego para que não morra de fome, seu estado é de miséria, conseqüência daquele que escolhe o mundo como modelo para ser seguido, a fim é mendigar comida de porcos, encontra em uma fazenda emprego como alimentador de porcos, e lá deseja comer das bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava, quando ele deseja cai em si cria uma consciência reflexiva e se lembra que os empregados de seu pai tinham fartura, -imagina como não era usa vida então- lembra-se do caráter de seu pai, e a sua crise de identidade começa a ser vencida, quando reconhece quem é e de onde veio, reconhece também seu erro, apenas posso reconhecer um erro se souber como é certo, – Pais ensinem seus filhos e lhe mostrem o caminho - isso mostra que quando ele se analisa, se contempla, percebe que não esta se reconhecendo e que aquilo não era sua identidade, estava em um novo ambiente, longe dos olhares cuidadosos do Pai, desfrutando de uma liberdade maravilhosa que o levava a prisão da confusão de identidade, isso lhe dava gozo, porém via que a situação em que estava de miséria nada mais era que fruto de suas escolhas, que era de sua responsabilidade essa situação, quando saiu de casa ele tinha dinheiro, amigos, independência, era dono do seu nariz, seu pai deixou que ele mesmo aprendesse com suas escolhas, e dessas conseqüências pudesse tirar proveito. Neste momento ele não sabia quem era, porém com o tempo descobre quem seu pai era.
Escolhas dessa fase que serão pautadas na identidade do adolescente: Ficar ou namorar (Tem que ser crente?); sexualidade.

Caminho para uma formação de identidade sadia.

Relação de segurança com a família. (Vs. 17).
Reconhecer a pseudo-independência, isso te coloca de pé. (Vs. 18).
Manter sempre as melhores vestes, falando de santidade e pureza de caráter. (Vs. 22).
Manter sempre renovada e viva a aliança com o pai. (Vs. 22).
Calçados novos, sempre andando em novidade de vida com Deus. (Vs. 22).
O Pai diz: ele estava perdido “confuso”, mas foi encontrado! Tem identidade!

Precisamos perder a saúde para saber que é importante?
Precisamos perder os dentes para saber que necessitamos deles?
Será que precisamos perder a identidade divina para saber que a casa do Pai é o melhor lugar do mundo? (Claro que não. Agir dessa forma é tolice.)


por: Mateus Butinhone

Um comentário:

  1. Parabéns pelo seu trabalho....que o Senhor continue lhe direcionando!!!!

    Marisa Ribeiro
    marisa.ribeiro.s@hotmail.com

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