segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Decisões que Angustiam



Quem nunca passou por decisões que poderiam marcar seja ou não definitivamente a sua vida? Escolha que seria lembrada para sempre como: Dia da decisão. Há pessoas que convivem com decisões diariamente, e sabe que a escolha traz aflições pelo conflito que causa, pelo fato da grande responsabilidade criada em relação a escolha; já existem pessoas que nunca ou raramente tiveram a chance de tomar a decisão e quando se deparam com a oportunidade isso lhe soa estranho, pois não esta acostumada a escolher; veremos a seguir dois exemplos de personalidade, uma de iniciativa e que procura escolhas e outra que não estava acostumado a tomar decisões, mas que se deparou com a circunstância da vida que a decisão angustiou. O que fazer?
Isaque amava mais Esaú pelo fato de desfrutar do alimento de sua caça, logo o comportamento “caçar” emitido por Esaú, era reforçado pelo o amor paterno que o privilegiava mais que a seu irmão Jacó apenas nômade, vemos que era indiretamente incentivado. Esaú era o caçador, perfil de atitude, buscava o que queria. Para ser um bom caçador ele deve todo dia levantar dizendo a si mesmo hoje será um ótimo dia de caça; perseverança, personalidade forte, decidido e impetuoso, características que devem conter no repertorio comportamental do caçador, o desanimo pode comprometer totalmente o dia, não vemos sua mãe ou seu pai decidindo por ele, ou criando estratégias, Esaú tem sua emancipação, diferente de seu irmão.
Mantemos comportamentos que são positivamente reforçados, ou seja, que nos dão conseqüências boas, ou faz com que se evitem más conseqüências, logo matemos atitudes que nos trarão benefícios ou que evitará condições aversivas a meu “Self”.
Pode se observar que Jacó já tem outra postura diante de tomar decisões como também tomada de decisão, mas nem por isso ele deixou de ser o enganador. Certo dia chegava da caça Esaú, cansado, fisicamente como também psicologicamente, visto o esforço que fizera em um dia de labuta, que exigira de si concentração e grande esforço físico no ato de caçar. Jacó oportunista, sem perca de tempo, levando em conta a situação de seu irmão procurou tirar proveito da fraqueza alheia dando um lance em sua primogenitura, que atribuindo mais importância a sua necessidade atual do que o beneficio futuro decidiu vende - lá sem hesitar. Gn. 25:21-34.
Podemos perceber que Jacó de um lado não tomava iniciativa em sua vida, pois tinha o amparo materno, já por outro Esaú era um tomador de decisões nato, vendeu sua primogenitura sem consultar seu pai, ou sua mãe, como também tomou por esposa uma mulher que não era de seu povo, se mostrando totalmente emancipado. Em que categoria você se encaixa, você é daqueles que tomam decisão por si mesmo, ou daquele que preferem não ir à luta, o que é melhor?
Jacó não estava muito habituado a ter comportamento de escolha evitando assim possíveis responsabilidades aversivas a si próprias (O não escolher era um atitude mantida pela ausência de algum evento aversivo ou indesejável “Reforço Negativo”), podemos observar que no momento que sua mãe lhe dá um conselho a respeito de preparar um guisado antes de seu irmão ele fica com medo de possíveis conseqüências – O fato de que seu pai poderia perceber que não era Esaú e que Jacó tentava o enganar e assim ao invés de benção seu pai então lhe daria uma maldição “conseqüência”, sua mãe então fala que, se isso acontecesse, ela tomaria para si essa maldição, ela estava tomando decisões para o bem de Jacó, porém tirando a liberdade de escolhas e senso de responsabilidade, visto que lhe pregaram um rótulo de enganador, ele agia então como tal, queria burlar a lei da semeadura, sendo mais esperto que os demais; além disso, ela falou: Olha estou escolhendo algo por você! A benção de seu pai, se algo sair errado arco com a colheita dessa semente.
O que Jacó esqueceu é que quem planta colhe, ele teria que colher foi ele quem plantou. Gn 27:13 - , devemos nos entregar totalmente aos cuidado do pai, mas o ato de entregar nossas vidas e confiar é uma escolha, aprendemos que não devemos ficar tomando as rédeas de nossas vidas pelo fato que Deus cuidará de nós, porém temos que aprender que escolhas compõem nosso cotidiano, e tais escolhas tem conseqüências, e se decidimos simplesmente não escolher, logo escolhemos não escolher.
O fato de sermos decididos, sem ter medo de ser feliz, não nos faz melhores do que aqueles que apenas vivem esperando dias melhores, Esaú foi o primeiro a casar; casar era algo visto com bons olhos, mas no caso de Esaú que se casou com estrangeira não foi do agrado de seu pai, escolher sem medo não é tão importante do que escolher na direção de Deus Gn. 26:34. Pois o caçador pode achar o que não procura, e o nômade não ira receber o que procura em casa.


Primeira escolha – Emancipação dos seus medos.

Conflitos:


- Se ficasse teria o cuidado de sua mãe e decisões, porém estava correndo perigo;
- Se fosse perderia o cuidado de sua mãe, e ainda estava em busca do novo e do incerto, isso causa aflição e medo.
Poderíamos dizer que em qualquer uma de suas escolhas ele não sairia satisfeito, era necessário vencer o medo, ficar traria medo, pois não saberia quando seu irmão revoltado iria querer se vingar pelo engano sofrido; por outro lado o medo de ir a uma terra mesmo que de parentes não era fácil de se vencer, ainda mais para alguém depende nas suas escolhas e iniciativas. O que sua mãe lhe incentivou foi por partir, para que quem sabe encontrasse um casamento com as filhas de Labão irmão de sua mãe “(Gn27:46) desculpada dada a Isaque, que foi influenciado a dar essa ordem, porém o motivo foi outro, a fuga de Jacó da ira de seu irmão”, Jacó estava fugindo, fugir de um medo não faz com que vencemos visto que de maneira alguma ele simplesmente sumirá. Podemos caracterizar essa escolha na como a escolha de sair do próprio medo, pessoas ainda vivem dependentes do seu medo, presos em si próprios, sem se dar conta que aquele que tem a respostas e soluções esta dentro de sua alma, dando força e consolando, o querido Espírito Santo.
O medo é ruim então? Não, não podemos caracterizar sentimentos como bons ou ruins, sentimentos fazem parte da natureza humana e sentir medo é normal, o que devemos ter cuidado é o que fazer com esse medo, te convido a não fugir do medo, o convite que te faço é para superar, o medo pode te aproximar de Deus, ele é um sinal de alerta que algo esta ameaçando sua integridade física ou emocional. Isaías 41:10 “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.”

Segunda escolha – Emancipação de nossa auto-suficiência.

Conflitos


- Esperar acontecer. Quem não se apressou em escolher ou fazer algo pela ansiedade criada pelo fato de esperar? O sentimento de ansiedade é uma sensação de medo, como algo ruim se aproximasse e você se vê incapacitado; a sensação de perigo eminente, te levando a procurar meios de evitá-lo.
- Agir por conta própria. Quem já não “meteu os pés pelas mãos” que tal atitude gerou as piores conseqüências da sua vida, não conseguiu esperar, sendo vencido pela ansiedade decidiu, e tomou a pior escolha.
Depender ou não do Senhor? Confiar em Deus não deveria ser tarefa difícil, um Deus que nos formou, que nos conhece desde o ventre, e que quando já estávamos sendo formados ele já nos conhecia Isaias 49:1 - OUVI-ME, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome.
Esaú sempre teve duas escolhas não diferentes de mim e você, analisemos o casamento de Esaú, se uniu com uma mulher que não era do agrado de seu pai, casou com uma das irmãs de Nebaiote Gn 26:34,35, atitude que gerou grande amargura para seu pai e sua mãe, que pelo visto apenas souberam na hora que ele iria casar; ele tinha a escolha, de casar ou não com as filhas de Nebaiote.
Difícil definir o que por que dessa escolha, mas entendemos o perfil de Esaú na sua segunda escolha, quando ele decide que é melhor vender sua primogenitura, por que de nada lhe serviria no momento em que estava cansado, mostrando uma postura de imediates constante, buscando prazer momentâneo e o mais rápido possível Gn. 25:32.
Como podemos ver nos personagens citados a cima, vemos em um uma postura de espera excessiva, não por dependência, mas por puro medo de arriscar, e Deus procura homens corajosos, que segundo sua direção não tenha medo de seguir o caminho proposto por Deus, quem sabe esta esperando algo de Deus sem ao menos ter plantado sonhos e esperado que Deus brilhe em seus plano na sua vida, você hoje escolher entre esperar o que não chegará ou se colocar de pé diante de Deus para dizer Eis me aqui.
Tem um sonho de fazer uma faculdade? Quer ser um pregador? Médico? Quem sabe um Pastor? Mas o que estas fazendo para que Deus te encontre na posição que deseja, para que possa ordenar a benção do céu! Deus tem prazer na sua felicidade, tem prazer na sua vitória, tem prazer em te ajudar, o que estas fazendo se escondendo dentro de seu próprio medo?
Já por outro lado temo caso de jovens como Esaú, arrogantes em suas decisões, quem sabe dizendo: Quem manda em mim sou eu, Pastor não tem nada Haver com minha vida ou até mesmo falando que seus pais são quadrados, ultrapassados e não entendem seu sonho, por isso deve buscar seu próprio caminho. Não se engane, pois se perdera em sua arrogância e perdera o melhor de Deus pra sua vida, como Esaú que em uma parte da historia ouve e descobre que seus pais não gostavam das esposas que ele arrumara, depois de tanto tempo com seus pais não os conhecia, será que não vives assim tão distante de sua humildade que se perdeu e não se conhece? Que teu socorro seja o senhor, teu caminho seja o do bem, e a lei de Deus estaja com você a todo instante.

Deus te abençoe

Autor: Mateus Spinola Butinhone

3 comentários:

  1. Mateus......
    Ótima mensagem...me fortaleceu muito!!
    Realmente precisamos analisar a cada dia nossa postura diante da liberdade de escolhas e decisões que Deus nos possibilita, para que possamos optar por aquelas que condizem com a vontade e planos dele para nossas vidas.
    As tomadas decisões exigem a direção e visão de Deus, pois "há caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte"...

    Abraços...
    Marisa Ribeiro da Silva

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